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União de vizinhos faz a força


São Paulo, domingo, 04 de fevereiro de 2007
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União de vizinhosfaz a força

DÉBORA FANTINI
DA REPORTAGEM LOCAL

Muitas associações e movimentos de bairro surgem contra a especulação imobiliária. A associação de moradores do Jardim da Saúde, por exemplo, conseguiu que a região fosse tombada, barrando a verticalização.
"O tombamento valorizou os imóveis porque há quem queira morar em casas sem ter de se mudar para fora da cidade", diz a veterinária Paula Nogueira, 43.
Para tombar uma região, há regras específicas. Em São Paulo, elas são definidas pelo Conpresp (conselho municipal do patrimônio histórico).
Como não há dispositivo na legislação que proteja quem quer morar em casa, a Lei de Zoneamento, cuja revisão está prevista para este ano, regula a especulação.
"As associações devem exigir um zoneamento mais criterioso", sugere a urbanista Regina Monteiro, 50, do conselho do Defenda São Paulo.

 
 
Prédio expulsa morador de casa

Incorporadoras forçam venda de casas localizadas em terrenos atrativos para o mercado

Renato Stockler/Folha Imagem
O aposentado Rubens Grecco acha baixa a oferta pela casa que custou 30 anos de economias; segundo ele, construtora comprou imóvel vizinho e ameaça demoli-lo

Prédio expulsa morador de casa

DÉBORA FANTINI
DA REPORTAGEM LOCAL

Quando as campainhas tocam em bairros paulistanos que são a bola da vez da especulação imobiliária, quem mora em casa já coloca a vassoura atrás da porta para receber os compradores de terrenos, mais conhecidos como captadores.
De acordo com moradores ouvidos pela Folha, na abordagem dos captadores, a ameaça real de que o imóvel se desvalorize com a potencial construção de um espigão ao lado é acompanhada por mentiras.
Além disso, eles costumam oferecer pelo bem um valor abaixo do de mercado.
"Ligam de três a cinco vezes por dia e falam, citando nomes, que vizinhos já venderam, mas é mentira, querem discórdia. Já dissemos que não está à venda", relata o comerciante Paschoal Dallanesi Júnior, 37.
O alvo dos captadores é a casa de sua avó, Maria Dallanesi, 84, na Lapa (zona oeste). No mesmo bairro, incorporadoras já transformaram quarteirões da rua Fábia em "paliteiro" -como os moradores referem-se aos edifícios que atrapalham a vista da serra da Cantareira.
Outros bairros sob pressão imobiliária são Ipiranga e Vila Mariana, na zona sul, e Tatuapé e Mooca, na zona leste (veja mapa na pág. 2).
Segundo o advogado especializado em direito imobiliário Luis Paulo Serpa, 38, o proprietário pode pedir na Justiça indenização por dano moral.
"A pressão fere o direito de propriedade, mas não é comum as pessoas entrarem com um processo porque é difícil comprovar o assédio", pondera.
O advogado da ONG Movimento Defenda São Paulo, Marcus Vinicius Gramegna, 34, recomenda exigir dos captadores que se comuniquem sempre por escrito -a papelada pode ser prova de abordagem que extrapole o limite.


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